Cientistas do Instituto Smithsonian, dos EUA, descobriram uma nova espécie de peixe nos corais próximos à ilha de Curaçao, no Caribe, enquanto realizavam um projeto para colher dados para uma pesquisa sobre os efeitos das mudanças climáticas na região, informam jornais e sites de notícias internacionais.
Batizado de Haptoclinus dropi, o peixe é pequeno e colorido, segundo a agência de notícias Associated Press. O animal foi descoberto a aproximadamente 160 metros de profundidade enquanto cientistas usavam equipamento submarino para explorar o mar.
O peixe mede cerca de 2,5 centímetros e tem barbatanas iridescentes. Seu corpo tem tons alaranjados e brancos, de acordo com o site canadense de notícias “Global News”.
“[A descoberta] é apenas a ponta do iceberg. Essa exploração que estamos fazendo é fundamental”, disse a pesquisadora Carole Balwdin ao site de notícias, referindo-se à possibilidade de h
aver novas espécies na região.
Carole ressaltou que a equipe de pesquisa coletou de 25 a 30 peixes e invertebrados que podem ser novas espécies. A previsão é de voltar à Curaçao em agosto para coletar mais espécimes, mês em que também será completado um ano do início do monitoramento dos efeitos das mudanças climáticas na região, diz a Associated Press.
O projeto sobre mudanças climáticas está coletando dados sobre temperatura e biodiversidade marinha próximo à ilha caribenha e começou em agosto de 2012, segundo a agência.
Duas novas espécies de aranhas minúsculas são descobertas na China
Cientistas descobriram duas novas espécies de aranhas muito pequenas, com tamanho aproximado de um grão de areia, debaixo de folhas em uma região de floresta na China.
Os animais, das espécies Trogloneta yuensise Mysmena wawuensis, foram descritos no periódico científico “Zookeys” no final de maio.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Sichuan e da Academia Chinesa de Ciências em Pequim, ambas as instituições localizadas na China.
Entre as características das aranhas destaca-se o abdômen arredondado e grande em comparação com o cefalotórax (junção do tórax e cabeça), principalmente nas fêmeas, de acordo com os cientistas.
A espécie Mysmena wawuensis tem o corpo escuro, com pequenas pintas amarelas e patas douradas. O corpo do macho é menor que o da fêmea – ele mede, em média, 0,6 milímetros.
Já a outra espécie, Trogloneta yuensis, possui um padrão de cor que é quase o inverso: seu corpo é amarelado, com um grande abdômen, coberto com manchas e pintas pretas.
Os animais foram descobertos graças à suas pequenas teias, de acordo com os pesquisadores.
Fonte: G1 / Foto: Instituto Smithsonian/AP / Foto: Divulgação/ZooKeys
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