Marinalva Pinheiro dos Santos, de 46 anos, acompanhada por irmãs e amigos, passou por um verdadeiro constrangimento na tentativa de liberar o corpo do irmão Renato Pereira, morto a tiros no bairro Nova Califórnia, na última sexta-feira (1º).
Segundo a mulher, o serviço social do Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães (Hblem) teria alegado que não tem obrigação de liberar corpo, explicando para Marinalva que, o corpo de Renato só sairia da “pedra” através do Rabecão (carro que recolhe cadáver para o DPT). Enquanto isso, como o local não tem refrigeração para corpos, o mau cheiro se espalhava pela unidade hospitalar.
Segundo a assessoria de Comunicação da Prefeitura de Itabuna, o diretor da Fasi (Fundação de Assistência a Saúde de Itabuna), Paulo Bicalho, teve conhecimento do descaso e, acionou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para resolver o impasse. O problema foi gerado pelo fato de o hospital há mais de 10 anos, encaminhar todos os cadáveres através de funerárias para o DPT, mesmo ignorados.
Por conta do “Ping-Pong,” Marinalva Pinheiro recebeu o corpo para sepultar, já em estado de decomposição. Pois, o mau cheiro exalava na área interna do Hblem.
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