Torcedores tumultuam assembleia do Bahia

O oposicionista e conselheiro Fernando Jorge entrou com uma ação judicial na 25ª Vara Cível para anular a reunião, mas acabou ‘derrotado’ e o encontro foi confirmado provocando revolta em parte da torcida.
 O clima tenso foi quem ditou o ritmo da assembleia convocada pelo presidente do Esporte Clube Bahia, Marcelo Guimarães Filho, na noite desta terça-feira (15), na sede de praia do Clube, no bairro da Boca do Rio, em Salvador.

Um grupo de torcedores fechou a entrada do local com faixas e cartazes pedindo que a votação seja anulada. A segurança foi reforçada com a presença de policiais militares. Os torcedores permaneceram no portão principal e ameaçaram invadir a sede onde parte dos conselheiros discutiam as modificações do estatuto do clube.

Em entrevista ao Bocão News Marcelo Guimarães Filho disse que as reclamações do grupo contrário à direção não tem fundamento. “A oposição cobra uma eleição direta e quando convocamos eles querem impedir? Entram na justiça, o motivo é bagunçar, não é pensar o futuro do clube”, declarou Marcelinho em entrevista ao Bocão News.
 
Em relação aos questionamentos da forma pela qual o presidente será escolhido para as eleições diretas com o novo estatuto, apenas com votos dos conselheiros, Marcelinho fez questão de ressaltar que não será dessa forma que o problema será resolvido. “Abrimos para os sócios apresentarem novas propostas. Esse é o caminho, levar pra lá e debater as ideias”, complementou.

Ainda segundo o cartola, a disse ter convocado sócios e grupos de oposição, a ideia é permitir que os sócios tenham direito de eleger o novo presidente, após seleção realizada pelo Conselho Deliberativo.

 
“Aprovando-se o novo Estatuto, o sócio vai poder eleger o Conselho Deliberativo do clube. Os conselheiros elegerão dois candidatos a presidência. Depois disso, os sócios escolherão entre os estes dois, qual será o presidente do clube”, declarou.
 
O grupo de oposição, Revolução Tricolor, reclamou da postura do clube em não divulgar a lista de sócios que poderão votar. “Qualquer um que seja amigo dele pode votar a favor do que ele deseja. Não existe a imparcialidade e isso é vergonhoso”, desbafa Nestor Mendes.

Fotos: Roberto Viana // Bocão News.

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